A revisão de procedimentos fiscais deve ser praticada de forma contínua na área Contábil das Empresas. Estamos vivendo a era informação digital em diversos setores e ramos da atividade empresarial e social.

Na esfera fiscal tributária e contábil não é diferente, hoje a Receita Federal do Brasil possui um cérebro eletrônico muito poderoso que é capaz de cruzar todo tipo de informação de pessoas físicas e jurídicas, desde dados relativos a movimentação de conta bancaria até aquisição de automóveis e bens imóveis, passando pelas informações de faturamento da pessoa jurídica e todas as demais obrigações assessorias transmitidas ao fisco mensalmente pela contabilidade das empresas.

Os supercomputadores que estão funcionamento tanto na Receita Federal como no Banco Central são considerados os melhores do mundo no que se refere a controles e cruzamentos para arrecadação de tributos e monitoramento de movimentação financeira, superando até mesmo países como Alemanha e França.

Ou seja, o Brasil da arrecadação de tributos e controle da atividade empresarial não tem qualquer similaridade com o Brasil da impunidade e da má gestão pública. As posições no ranking de governança são antagônicas, enquanto o Brasil da arrecadação ocupa as primeiras posições junto com países Europeus, o Brasil da impunidade e corrupção figura nas últimas colocações, no mesmo patamar de países do continente Africano por exemplo.

Nesse contexto, cabe ao empresário preparar-se e adequar-se ao injusto porem real cenário econômico-fiscal do País. O constante monitoramento da área contábil-fiscal com a introdução de técnicas inovadoras para aplicação da legislação tributária, são peças chaves para a boa gestão.

Muitas vezes os resultados da empresa dependem, em grande medida, dos planejamentos tributários e do acompanhamento intensivo das normas infra legais que regem a atividade fim. Qualquer inobservância ou deslize nos temas fiscais pode gerar não só um pagamento a maior de tributos mas pode significar a diferença em fechar o ano no lucro ou no prejuízo.

ONDE A REVIO PODE FAZER A DIFERENÇA? 

A obrigatoriedade da geração e envio de arquivos digitais pela empresa (Sped), facilitou o acesso as informações e consequentemente os respectivos cruzamentos, com isso, além do know how da equipe altamente qualificada, desenvolvemos uma metodologia que permite integração das informações e  trabalha de modo seguro com diversas bases de dados, aplica filtros, correções e alterações de dados em massa, finalizando com a exportação do arquivo em formato corrigido.

Com essa sistemática, criamos alguns procedimentos para analisar de modo ágil e eficaz os arquivos digitais da empresa, aplicando cruzamentos no Sped Contábil x Sped Fiscal x Sped Contribuições e comparando com os créditos apurados e possibilidades de créditos que não foram usados.

Esse procedimento visa a revisão dos arquivos digitais do PIS e COFINS, principalmente nos seguintes itens:

Compras para Revenda

Insumos tributados pelo Pis e Cofins na aquisição

Combustível, lubrificantes e peças da frota própria

Frete pago no transporte (aquisição e na venda do produto)

Energia elétrica

Serviços

Material de limpeza, peças, manutenção imobilizado, gastos indiretos e outros

Aquisição de imobilizado e Intangível (depreciações e amortizações)

Despesas de armazenagem

Manutenção dos custos e despesas pagos em produtos vendidos à alíquota zero

Crédito presumido agroindústria e na exportação

O objetivo dessa REVISÃO é o levantamento de possíveis créditos não utilizados pela empresa, que de certa forma, são esquecidos.

No nosso procedimento utilizamos a interpretação de decisões administrativas (Soluções e Consultas e Acórdãos do CARF) e até mesmo judiciais para aplicar na fundamentação.

No limite, a empresa terá acesso a uma Auditoria Tributária em seus arquivos digitais sem custo algum e receberá um relatório prévio do levantamento.

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